Hoje, quarta-feira (24), o Banco Central (BC) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelaram um vazamento grave de dados no sistema Pix. Ao todo, mais de 11 milhões de chaves Pix foram expostas durante uma verificação nos acessos entre o CNJ e instituições financeiras.
Vazamento afeta diretamente dados bancários do Pix
Esse incidente comprometeu informações pessoais e bancárias, como CPF, nome completo, número da conta e instituição financeira. Embora essas informações não permitam transações por si só, o risco de golpes e fraudes digitais aumenta consideravelmente. Por isso, a divulgação dos dados gerou forte preocupação entre usuários e especialistas em segurança.
Apesar da gravidade da situação, o Banco Central assegurou que a estrutura central do Pix segue segura. O vazamento decorreu de consultas feitas de forma indevida por meio do sistema do CNJ, e não de falhas técnicas no próprio Pix.
CNJ reage com agilidade e reforça segurança
Assim que identificou o acesso não autorizado, o CNJ bloqueou imediatamente os logins suspeitos. Em seguida, abriu uma investigação para apurar as causas e os responsáveis. Além disso, o conselho já começou a reforçar as camadas de segurança da plataforma que se conecta ao sistema Pix.
Outro ponto importante é que o CNJ está atuando em parceria com o Banco Central. Juntos, os dois órgãos buscam evitar novos episódios que coloquem em risco a confiabilidade do Pix, que se tornou um dos principais meios de pagamento do país.

Banco Central intensifica monitoramento e orienta usuários
Por sua vez, o Banco Central reforçou seu compromisso com a proteção do sistema Pix. Segundo a instituição, o monitoramento constante permitiu detectar o problema rapidamente. Além disso, os usuários afetados receberão alertas e instruções formais sobre como proceder.
O BC também destacou que todas as instituições financeiras participantes do Pix têm o dever de proteger os dados dos clientes. Portanto, esse episódio reforça a urgência de adotar boas práticas de segurança digital, tanto por parte das entidades públicas quanto dos bancos e usuários.
Fonte:Migalhas