Advogada investigada por fraude no INSS fez 33 viagens

A Polícia Federal apura uma grande fraude no INSS que pode ter causado um prejuízo de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos. No centro das investigações está a advogada Cecília Rodrigues Mota. Ela presidiu duas associações de aposentados no Ceará e, mesmo assim, recebe uma pensão de R$ 8 mil mensais do INSS.

Viagens chamam atenção durante a investigação

Além da pensão elevada, Cecília também chama atenção por outro motivo: entre 2019 e 2024, ela realizou 33 viagens, sendo muitas delas internacionais. Esse período coincide justamente com a atuação do esquema criminoso. Portanto, a PF acredita que ela teve papel ativo na fraude no INSS.

Esquema envolvia descontos indevidos

Conforme revelado pela Operação Sem Desconto, o golpe se baseava em descontos indevidos aplicados nos benefícios de aposentados e pensionistas. Associações conveniadas ao INSS faziam essas cobranças sob o pretexto de oferecer serviços como assistência jurídica e convênios médicos. No entanto, muitos desses serviços jamais foram prestados.

Assinaturas falsas e propinas facilitaram o golpe

Para viabilizar os descontos, os golpistas falsificavam assinaturas dos beneficiários. Além disso, as investigações indicam que Cecília Mota usou sua posição nas entidades para repassar propinas a dirigentes do INSS. Com isso, o esquema operava sem resistência interna, o que tornou possível o desvio bilionário.

INSS afastou presidente e servidores

Diante dos indícios, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo. Junto com ele, outros quatro servidores de alto escalão também foram removidos. Até agora, a PF já identificou pelo menos 11 entidades diretamente envolvidas. Contudo, há suspeitas de que o número real seja ainda maior.

Impacto da fraude no INSS sobre aposentados

Em resumo, a fraude no INSS prejudicou milhares de aposentados em todo o país. Muitos nem sabiam que estavam sofrendo descontos ilegais em seus benefícios. Assim, a PF e a CGU seguem com as apurações para punir todos os envolvidos e tentar recuperar o dinheiro desviado.

Conclusão: operação continua em andamento

Portanto, o caso segue em destaque. A cada nova fase da investigação, surgem mais detalhes sobre a complexidade do esquema. Enquanto isso, cresce a pressão por maior controle e transparência no sistema do INSS, a fim de evitar que fraudes como essa se repitam no futuro.

Fonte: Metrópoles

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