Renner cria senha racista para funcionária e terá de se explicar

A Justiça do Trabalho determinou, recentemente, que a varejista Renner apresente o histórico de senhas de uma funcionária. A decisão ocorre após a trabalhadora, que é negra, denunciar um caso de injúria racial dentro da empresa. A juíza Marcela Casanova Viana Arena, da 29ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS), concedeu a medida em caráter de urgência.

O objetivo principal é esclarecer os fatos sobre a criação da senha “Macaco@2026”. Segundo a denúncia, a supervisão atribuiu este código ofensivo à empregada logo após seu retorno ao trabalho.

Entenda a denúncia contra a Renner

De acordo com o processo, a funcionária voltou de uma licença médica no dia 28 de novembro de 2025. Naquele momento, ela precisava de uma nova credencial para acessar o sistema interno da loja. Foi então que a supervisão cadastrou a senha citada.

Imediatamente após o ocorrido, a vítima ajuizou a ação. Além da alteração da senha, ela solicitou a certificação de provas e documentos sobre a política de segurança da empresa. A autora também pediu o histórico de senhas de outros colegas para comparação.

Determinação da Justiça

Ao analisar o caso, a magistrada considerou a narrativa extremamente grave. No entanto, ela afirmou que ainda precisa de mais elementos para comprovar as alegações. Por isso, ordenou que a Renner exiba o histórico de senhas utilizado especificamente pela autora.

Além disso, a decisão estabelece prazos rígidos. A empresa deve apresentar os documentos no mesmo período da contestação. A Renner será notificada e terá 15 dias para enviar sua defesa. Caso não cumpra esse prazo, a justiça aplicará a pena de revelia e confissão.

Fonte: Migalhas

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